Perfil clínico-epidemiológico de mulheres diagnosticadas com Vulvovaginites em Aparecida de Goiânia

Autores

  • Jordana Vieira Ribeiro UniRV
  • Jordy Pierre Carvalho Rezende
  • Hidelberto Matos Silva
  • Keila Santos Pereira Mereb

DOI:

https://doi.org/10.29327/1244474.16-32

Palavras-chave:

Vulvovaginite; Leucorreia; Saúde da Mulher; Doenças da Vulva; Candidíase

Resumo

As doenças ginecológicas estão presentes na vida de muitas brasileiras. Nesse sentido, encontram-se as Vulvovaginites que são infecções que acometem a vulva e vagina de mulheres sexualmente ativas ou virgens em qualquer idade e constitui a segunda maior causa de morbidade. Estas infecções estão entre os problemas de saúde pública que acometem as mulheres, devido às suas consequências que geram na saúde da mulher no Brasil. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil epidemiológico de mulheres diagnosticadas com vulvovaginites, atendidas no ambulatório da Faculdade de medicina da UniRV no município de Aparecida de Goiânia, entre o período de julho de 2021 a dezembro de 2021. Realizou-se um estudo do tipo observacional, descritivo e transversal, de caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva, mediante os registros nos prontuários de pacientes do sexo feminino, maiores de 18 anos. Os dados coletados neste trabalho demonstraram que em 484 prontuários analisados, 28 continham a principal queixa de corrimento, receberam o diagnóstico de vulvovaginite, com ênfase na Candidíase. Além disso, pôde-se notar que, dentre as informações contidas nos prontuários, mais da metade das pacientes não informou o número de parceiros sexuais e 43% negaram uso de preservativo, sendo que em 46% dos casos essa informação não foi registrada. Desse modo, demonstrou-se a importância da busca pela informação, orientação e conscientização das mulheres brasileiras, a fim de garantir uma melhor condição de saúde e acesso adequado.

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Publicado

2023-05-11

Edição

Seção

Saúde