Influência da Síndrome Coronariana Aguda na Função Sexual de Mulheres após Seis Meses de Internação

Autores

  • Andressa Ribeiro da Costa Universidade de Rio Verde
  • Pedro Augusto Carrijo Nunes
  • Lara Cândida de Sousa Machado
  • Filipe Cândido Goulart
  • Eraldo Ribeiro Ferreira Leão de Moraes
  • Kênia Alves Barcelos

DOI:

https://doi.org/10.29327/1244474.16-15

Palavras-chave:

Função Sexual, Infarto Agudo do Miocárdio, Mulheres, Síndrome Coronariana Aguda

Resumo

As doenças cardiovasculares correspondem a 1/3 das mortes de mulheres no mundo, totalizando cerca de 8,5 milhões, representando a maior causa de morte em mulheres no Brasil. Estudos demonstram que mulheres após a menopausa tem maior chance de desenvolver doenças cardiovasculares, principalmente Síndrome Coronariana Aguda, ademais o sistema cardiovascular está intimamente relacionado a função sexual e retomar esta atividade é de fundamental importância. Este trabalho teve como objetivo verificar qual a prevalência de mulheres que possuem disfunção sexual após seis meses de internação hospitalar por síndrome coronariana aguda, incluindo angina instável, infarto agudo do miocárdio sem supra ST e infarto agudo do miocárdio com supra ST; averiguar quais fatores podem influenciar na atividade sexual destes pacientes, como angina, idade, comunicação médico-paciente. Foram coletados 4 relatos de casos de mulheres que haviam sido diagnosticadas com SCA. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram os questionários The Female Sexual Function Index (FSFI) validado para a língua portuguesa e um questionário desenvolvido pelos pesquisadores (Ficha de Avaliação Pessoal). Com os resultados dos 4 relatos de casos, pudemos observar que todas as pacientes entrevistadas obtiveram escores no questionário FSFI menores que a média de 26,55 pontos. Eles foram: 16; 19,9; 21; e 14,8. O presente estudo demonstrou, também, que a maioria das mulheres as quais haviam sido diagnosticadas com SCA, não possuíam vida sexual ativa, observou-se, também, que a vida sexual das mulheres entrevistadas está muito atrelada às necessidades dos parceiros.

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Publicado

2023-05-11

Edição

Seção

Saúde