Uso de psicoestimulantes e sonolência diurna excessiva entre alunos do primeiro ao sexto ano de um curso de Medicina no Centro Oeste do Brasil

Autores

  • Gabriela Milhomem Ferreira UNIRV APARECIDA
  • Luiz Felipe Castro Vaz Poloniato
  • Flávia Medeiros Fonseca
  • Raquel Rios de Castro Pontes
  • Érika Paniago Guedes

Resumo

A competitividade e a auto cobrança existente no curso de Medicina levam os acadêmicos a buscar meios de adaptação para superar os desafios da formação médica. Dentre eles, há o uso de psicoestimulantes sem prescrição médica. Tais hábitos podem gerar diversos prejuízos, dentre eles a dependência química e distúrbios do sono. Sendo assim, o presente estudo analisou a prevalência e o perfil dos estudantes de Medicina da Universidade de Rio Verde que fazem uso indiscriminado de psicoestimulantes e que apresentam sonolência diurna excessiva, bem como correlacionar os dados encontrados. Foram obtidos 93 questionários, todos corretamente preenchidos. Dos 104 questionários analisados, houve predominância de respostas por pessoas do sexo feminino, sendo 71,7% estudantes do sexo feminino e 28,3% do sexo masculino. A média da idade dos alunos foi de 22,5 anos. A maioria que usa psicoativos afirma dormir entre 6-8 horas por dia. Foram obtidas respostas de alunos de todos os anos do curso de Medicina. A maioria dos alunos considera seu sono regular e 21,7% tem o hábito de tomar remédios para dormir e 27,2% consideram sua saúde regular. A Escala The Smart Drugs Study foi capaz de detectar que 38% dos estudantes apresentam algum grau de uso de psicoativos, sendo que 79,6% fazem ou já fizeram uso de café em doses consideradas psicoestimulantes. Os dados obtidos são ligeiramente mais preocupantes que de outros estudos nacionais e internacionais, reiterando a necessidade de apoio psicológico a essa população.

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Publicado

2024-01-26

Edição

Seção

Saúde