A cobertura vacinal contra Infecções Sexualmente Transmissíveis em um grupo de universitários da área da saúde

Autores

  • Rebeca Ferreira Souza Universidade de Rio Verde
  • Álvaro Macedo de Carvalho
  • Marihá Thais Trombetta
  • Victor Hugo Rocha Rodrigues de Morais
  • Berenice Moreira
  • Cristhiane Campos Marques

Resumo

Os acadêmicos dos cursos superiores são populações prioritárias em relação às infecções sexualmente transmissíveis, em decorrência da insuficiência de conhecimentos sobre as doenças, do uso inconsistente de preservativos e da baixa cobertura vacinal em relação aos imunizantes disponíveis contra Hepatite B e Papiloma Vírus Humano. Frente a um país que possui um calendário vacinal nacional fornecido dentro de um Sistema Único de Saúde, aliado a jovens adultos considerados a aquisição de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e uma baixa cobertura vacinal com imunizantes contra essas infecções, o assunto desta pesquisa faz-se imprescindível, pois visa entender o comportamento destes jovens relacionado às atividades sexuais de risco e uma possível recusa vacinal para IST no grupo de 18 a 29 anos. Assim, o objetivo desta pesquisa é avaliar a cobertura vacinal contra IST em universitários dos cursos da área da saúde em um município de Goiás, verificando as principais vulnerabilidades desses indivíduos, o que permitirá entender melhor tal população para promover estratégias de prevenção das diversas Infecções Sexualmente Transmissíveis. Esta pesquisa é um estudo descritivo, transversal e quantitativo, cujo dados foram obtidos a partir de um formulário do RedCap que possui 101 questões. Por fim, a pesquisa demonstrou que independentemente do nível de acesso ao conhecimento, suporte financeiro e ofertas de prevenção gratuitas, grande parte dos universitários da área da saúde não completaram o esquema vacinal contra IST e se expõem sexualmente sem preservativos e sem imunização adequada.

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Publicado

2024-01-26

Edição

Seção

Saúde