Reflexos do isolamento social durante a pandemia nas internações hospitalares por violência doméstica

Autores

  • Mariella Eustáquio Laignier Universidade de Rio Verde- Extensão Goiânia
  • Andressa Araújo dos Santos Albernaz Fleury Universidade de Rio Verde- Extensão Goiânia
  • Andressa da Silva Pereira Universidade de Rio Verde- Extensão Goiânia
  • Marcelo Musa Abed

Resumo

O surto de coronavírus SARS-CoV-2 iniciou-se em dezembro de 2019, com ponto central em Wuhan, capital da província de Hubei na China, e logo se espalhou para muitos outros países. O Comitê de Emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde global em 30 de janeiro de 2020. O diretor geral da OMS declarou a COVID-19 como uma pandemia, em 11 de março de 2020 e em 25 de fevereiro de 2020, o Brasil foi o primeiro país da América Latina a registrar o primeiro caso. Diante desse contexto, a presente pesquisa, pretendeu verificar a existência da relação entre o período de pandemia, com os números relativos à internação hospitalar por violência doméstica no Estado de Goiás. O trabalho foi realizado através de um estudo quantitativo, de caráter exploratório e descritivo, que considerou como unidade de análise o estado de Goiás. Perante os resultados obtidos, observou-se que durante a pandemia houve uma redução no número de internações, e de acordo com as macrorregiões a com maiores ocorrências violentas foi a centro-sudoeste. O trabalho expôs a vulnerabilidade da mulher, durante o período pandêmico. Através dessa análise, foi possível encontrar falhas que as autoridades governamentais podem, futuramente, sanar e se preparar, caso aconteça outra pandemia. Dessa forma, o amparo seria aprimorado e a mulher se encontraria mais protegida, através de políticas socias específicas especialmente em períodos de pandemia.

Publicado

2024-01-26

Edição

Seção

Saúde