Estudo da mortalidade provocada por neoplasia maligna do colo do útero (CID-10-C53), Brasil, 2011-2021

Autores

  • Kerollin dos Santos UNIVERSIDADE DE RIO VERDE UNIRV
  • Jéssica Maria Rodrigues Magalhães
  • Maria Nazaré da Silva
  • Karlla Kristinna Almeida Medeiros
  • Wellington Francisco Rodrigues
  • Ferdinando Agostinho

Resumo

O câncer de colo de útero é um sério problema de saúde pública no Brasil, sendo o segundo tipo de câncer que mais resulta em óbito entre mulheres em todo o mundo. No território brasileiro, é o terceiro tipo mais prevalente entre a população feminina, com um aumento constante, especialmente em regiões menos desenvolvidas. O país implementa projetos e campanhas extensivas para prevenir, diagnosticar precocemente e tratar essa doença. O estudo teve como objetivo apresentar dados epidemiológicos sobre a mortalidade específica decorrente do câncer de colo de útero na população brasileira entre 2011 e 2021. Foram utilizados dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/Datasus), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e estimativas populacionais. As taxas de mortalidade específica foram apresentadas como o número de óbitos para cada 100 mil habitantes*. Entre 2011 e 2021, ocorreram 65.913 óbitos relacionados a esse câncer, representando 0,45% de todas as mortes no país. A maioria dos óbitos (64,07%) ocorreram em pessoas com mais de 50 anos. A taxa de mortalidade específica brasileira foi de 2,89 óbitos para cada 100 mil habitantes no período, com picos em 2018, 2020 e 2021. A faixa etária de 70 anos ou mais apresentou a maior taxa de mortalidade específica, atingindo 11,07 óbitos para cada 100 mil habitantes, com o pico em 2018 (11,80 óbitos para cada 100 mil habitantes). Os resultados ressaltam a necessidade contínua de estratégias eficazes para enfrentar esse desafio de saúde pública e reduzir a mortalidade por câncer de colo de útero no Brasil.

 

 

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Publicado

2024-01-26

Edição

Seção

Saúde