Estudo dos polimorfismos de importância clínica do gene MTHFR e suas consequências estruturais

Autores

  • Flavia Guimaraes UNIRV
  • Isabella Isaac Lopes Isaac
  • Isabella Martins Tomaz Tomaz
  • Ellen Raissa Borghetti Dorigon Dorigon
  • Iane de Oliveira Pires Porto Porto

Resumo

O metabolismo do folato está ligado à enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), catalisando a conversão de 5,10-metilenotetrahidrofolato em 5-metilenotetrahidrofolato, a forma circulante do folato no plasma sanguíneo responsável por atuar em uma série de vias metabólicas. O polimorfismo C677T (rs1801133) do gene MTHFR está associado a vários tipos de doenças. Nesse contexto, esse trabalho teve como objetivo, avaliar as variações genéticas de importância clínica do gene MTHFR, suas frequências em diferentes populações mundiais incluindo uma amostra da população brasileira, avaliar as consequências estruturais das mutações estudadas na proteína MTHFR e correlacionar as mutações presentes do gene MTHFR com diferentes doenças humanas. Foram usados os bancos de dados Clinvar e OMIM para identificar polimorfismos do gene MTHFR que tenham relação com doenças humanas, enquanto os dados de frequência foram extraídos dos projetos ABRAOM e 1000Genomes. Foram analisadas as consequências estruturais desses polimorfismos e correlacionamos as alterações funcionais da atividade enzimática de MTHFR e os aspectos clínicos observados nas doenças associadas descritos na literatura com mutações. O Clinvar reporta um total de 338 variantes de importância clínica associadas ao MTHFR. Destas, 70 variantes patogênicas sendo que 60 são especificas de Homocisteínuria por deficiência de metileno tetrahidrofolato redutase e com fator de risco para defeitos de tubo neural. Mutações patogênicas causam graves defeitos estruturais e funcionais na proteína e, em muitos casos podem comprometer a sobrevivência humana. Enquanto mutações benignas alcançam altas frequências populacionais.

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Publicado

2024-01-26

Edição

Seção

Saúde