Análise de sobrevida em pacientes com câncer de mama: a experimentação computacional à favor das ciências da saúde

Autores

  • Carolina Leão de Moraes Universidade de Rio Verde - UniRV
  • Natália Cruz e Melo
  • Carolina Rodrigues de Mendonça
  • Fernanda Sardinha de Abreu Tacon
  • Waldemar Naves do Amaral
  • Jair Pereira de Melo Júnior

DOI:

https://doi.org/10.29327/1244474.16-1

Palavras-chave:

Biomarcadores, Isomerases de Dissulfetos de Proteínas, Neoplasias da Mama, Simulação por Computador

Resumo

Proteínas dissulfeto isomerase, relacionadas a oncogênese, tem instigado novos estudos que buscam verificar se ambas podem ser usadas como biomarcadores de diagnóstico e terapia alvo para o câncer de mama. Objetivou-se, nesta pesquisa, caracterizar o valor prognóstico dos genes AGR2 e AGR3 em câncer de mama, através de uma experimentação computacional, denominada análise in silico. A análise de sobrevida foi avaliada usando o software Kaplan-Meier Plotter, plataforma de acesso público capaz de avaliar o efeito de genes na sobrevida em cânceres. A baixa expressão de AGR2 foi associada a pior sobrevida global (HR = 0,63 p = 0,0039) e pior sobrevida livre de doença (HR = 0,69 p = 2,2e-5). Em relação ao AGR3, a baixa expressão desse gene também foi associada a pior sobrevida global (HR = 0,49 p = 7,9e-6) e pior sobrevida livre de doença (HR = 0,58 p = 1,5e-11). Diante destes achados, as proteínas dissulfeto isomerase podem auxiliar na tomada de decisões na previsão de diagnóstico e no tratamento, contribuindo para a melhoria da sobrevida global e sobrevida livre de doença das pacientes acometidas por câncer de mama.

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Publicado

2023-05-11

Edição

Seção

Saúde