A prevalência da mortalidade, o uso da Heparina e fatores associados durante à infecção por SARS-Cov-2 em pacientes graves

Autores

  • Victor Hugo Rocha Rodrigues de Morais UniRV Rio verde
  • Tatiana Yoshida Minakami UniRV
  • Rebeca Ferreira Souza UniRV
  • Waldemar Naves do Amaral
  • Vergílio Pereira Carvalho
  • Kênia Alves Barcelos

Resumo

Infere-se com base em distintos estudos que pacientes com COVID-19 internados em Centros de Terapia Intensiva (CTI) têm um risco elevado de eventos trombóticos venosos (TEV), trombose de microvasculatura, bem como de embolia pulmonar, mesmo em uso de dose padrão de profilaxia de TEV. Prova disso, é que o processo infeccioso causado pela SARS-CoV-2 pode causar uma suprarregulação do fator tecidual, estimular coagulação, formação de trombina e fibrina por meio de uma tempestade de citocinas, ativando leucócitos, endotélio e plaquetas. Além disso, níveis aumentados de D-dímero e fibrinogênio estariam relacionados a prognósticos desfavoráveis. Por conseguinte, este estudo tem o objetivo de estimar a prevalência da mortalidade, quanto ao uso da heparina e fatores associados em pacientes com COVID-19. Este estudo foi aprovado para sua execução pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Rio Verde (UniRV). Nesse viés, esta pesquisa é um estudo transversal, por meio da análise de prontuários, cuja amostra é formada por pacientes admitidos no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Municipal Universitário (HMU) de Rio Verde - GO. Dessa maneira, os nossos resultados evidenciam que a anticoagulação terapêutica aparentemente não reduz a mortalidade em pacientes com COVID19, mas parece resultar em ligeira redução do TEV sem aumento do risco de sangramento maior. Outrossim nota-se associação significativa entre a faixa etária e a mortalidade da doença, havendo também uma incidência maior de casos e prevalência de óbitos em homens e em ex-tabagistas.

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Publicado

2024-01-26

Edição

Seção

Saúde