Perfil clínico-epidemiológico de pacientes com a COVID-19 seguidos em um Centro de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.29327/1244474.16-72Palavras-chave:
Infecções por Coronavírus, Prevalência, Unidades de Terapia IntensivaResumo
A Síndrome Respiratória Aguda Grave de Coronavírus 2 foi divulgada pela Organização Mundial de Saúde como Emergência de Saúde Pública de Preocupação Internacional. Em setembro de 2020, alcançou-se a marca de 27,4 milhões de casos confirmados com aproximadamente 900 mil mortes no mundo. Entre os casos mais graves destacam-se pessoas do gênero masculino, de idade mais avançada, que possuem comorbidades e as populações socialmente minoritárias, entre os sintomas destacam-se a tosse, a febre e a fadiga. Dessa maneira, este trabalho teve por objetivo descrever o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com a COVID-19 seguidos em um Centro de Terapia Intensiva (CTI). Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa e qualitativa, realizado no CTI do Hospital Municipal Universitário de Rio Verde – GO. Ao todo, foram analisados 249 prontuários entre o mês de junho de 2020 a janeiro de 2021. Entre os pacientes da pesquisa, 58,2% eram homens e 41,8% eram mulheres e, a faixa etária mais atingida fora dos 60 a 69 anos em 29,31%. Os sintomas mais prevalentes entre os internados foram: febre, tosse e dispneia. Das 249 pessoas, 48,2% morreram. Verifica-se ainda a predominância da correlação entre a infecção do coronavírus com a hipertensão arterial sistêmica, com 49,2%, e com o diabetes mellitus, representado por 32,5%, essas variáveis tem altos índices de mortalidade. O resultado da pesquisa não levou em consideração o cenário atual da campanha de vacinação e das novas variantes que surgiram, merecendo novas comparações das variáveis aplicadas com os novos estudos.