Infecções gestacionais transmitidas da mãe para o filho: o conhecimento materno em um município do estado de Goiás

Autores

  • Karine Panuce de Oliveira Unirv campus de Formosa
  • Danilo Corazza Corazza
  • Iane de Oliveira Pires Porto
  • Heliara Maria Spina Canela

Resumo

As infecções congênitas são aquelas adquiridas pelo feto no período intraútero e podem ter consequências graves para a saúde e o desenvolvimento da criança. No Brasil, as infecções preconizadas para o rastreio durante o pré-natal são hepatite B, toxoplasmose, sífilis e vírus da imunodeficiência humana (HIV). O presente estudo objetivou analisar o acompanhamento pré-natal e o conhecimento das gestantes acerca das infecções gestacionais. Para isso, foi conduzido um estudo transversal por meio da coleta de dados de mulheres atendidas em período gestacional em um município do estado de Goiás. Os dados socioeconômicos mais prevalentes foram: idade na gestação entre 18 a 29 anos, ensino médio completo, raça/cor da pele parda e renda de um a dois salários mínimos. Apenas 51,16% das gestantes receberam orientação sobre hepatite B, 44,19% sobre toxoplasmose, 51,16% sobre sífilis e 53,49% sobre HIV. Em relação a orientação sobre relações sexuais apenas 45,24% das mulheres receberam e sobre infeções congênitas, 46,51% das gestantes foram alertadas. Segundo o Ministério da Saúde, durante o pré-natal as gestantes devem receber orientações fundamentais para uma assistência adequada ao pré-natal. O presente estudo mostrou grande precariedade da assistência pré-natal. Dessa forma, os resultados permitem afirmar que é de extrema importância a educação continuada dos profissionais de saúde para que possam rastrear, estabelecer o diagnóstico e realizar o tratamento precoce ou medidas preventivas para evitar a transmissão vertical dessas infecções.

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Publicado

2024-01-26

Edição

Seção

Saúde