Perfil epidemiológico de gestantes diagnosticadas com sífilis atendidas em ambulatório de ginecologia e obstetrícia no município de Aparecida de Goiânia.

Autores

  • Claudia Porto Gonçalves Costa Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida Extensão Goiânia https://orcid.org/0000-0001-7814-6630
  • Ellen Ludmila Andrade Nascimento
  • Aline Regina Nunes Reis
  • Hidelberto Matos Silva

Resumo

As infecções sexualmente transmissíveis estão presentes em todas as parcelas da sociedade sendo um grande motivo de preocupação na saúde coletiva. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil epidemiológico das gestantes atendidas no ambulatório da Faculdade de Medicina da UniRV com e sem diagnóstico de sífilis, em Aparecida de Goiânia, entre janeiro de 2021 a janeiro de 2022. Realizou-se estudo observacional, descritivo e transversal, exploratório, analítico-descritiva, avaliando prontuários de pacientes em pré-natal maiores de 18 anos. Foram selecionados e analisados 182 prontuários, apenas 2 pacientes apresentaram teste de sífilis positivo. Sendo idade de 21 anos,1 trimestre gestacional, vida sexual ativa, etilista e não tabagista, solteira, com histórico de toxoplasmose no 1 trimestre e 24 anos, 2 trimestre, vida sexual ativa, etilista, não tabagista, em união estável sem comorbidades. A média de idade geral foi 26,5 (± 6,03) anos. Em relação ao estilo de vida, 76,8% não são nem etilista e nem tabagista. Se declararam etilistas, mas não tabagistas, 71,4%. Dentre as que declaram serem ativas sexualmente, 45,7% das eram casadas,12% solteiras, 5% em união estável e outros 36,2% não declarou estado civil. Evidenciou-se que os fatores como; faixa etária entre 20 e 29 anos, etilismo, estado civil e mais de um parceiro corroboram com a ocorrência de sífilis. Sendo, portanto, considerados como fatores protetores; parceiros fixos, pré-natal precoce e triagem sorológica. Apesar da maioria das gestantes realizarem o acompanhamento pré-natal, muitas diagnosticadas tardiamente, levando a um pior prognóstico, prevenção, tratamento e transmissão vertical da doença.

Biografia do Autor

Claudia Porto Gonçalves Costa, Universidade de Rio Verde - Campus Aparecida Extensão Goiânia

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Luterana do Brasil (2009), especialização em Urgência e Emergência em saúde pela faculdade ITOP (2010).Cursando medicina pela Universidade de Rio Verde - extensão Goiânia -GO. 8 período. Tem experiência em enfermagem atuando nas áreas: Urgência e Emergência, UTI,internação hospitalar e saúde da Família e Comunidade. Atuou como cargo de diretoria na liga acadêmica de medicina de transplante de órgãos e tecidos (UNIRV-FAMEGO), liga acadêmica de doenças endocrinometabólicas (LADEN-PUC), liga acadêmica de infectologia e imunologia (LAINF-UFG), fez parte da liga acadêmica de medicina e comunidade (LAMECO-UNIRV), liga acadêmica de pediatria (LAPEDIA - UNIRV). Atualmente bolsista pela Universidade de Rio Verde (FAMED) para realização do projeto de iniciação científica intitulado como: Perfil epidemiológico de gestantes diagnosticadas com sífilis atendidas em ambulatório de ginecologia e obstetrícia no município de Aparecida de Goiânia. Vice presidente da liga acadêmica de Doenças endocrinometabolicas (LADEM-PUC 2023-2024) e Diretora da liga de infectologia e imunologia (LAINF-UFG/ 2023-2024 ), Colaboradora do projeto de extensão Programa de Integração à saúde da mulher (PISAM-UNIRV) desde 2022 e Projeto de extensão Integração em saúde e comunidade (PISC-UNIRV) desde 2022.

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Publicado

2024-01-26

Edição

Seção

Saúde