O Estudo antropológico de crânios e a contribuição da odontologia legal para a estimativa de idade e ancestralidade.

Autores

  • Mallú da Silva Faria Universidade de Rio Verde
  • Andrea Sayuri Silveira Dias Terada
  • Silvio Pedro da Silva Sakamoto
  • Marcelo Bighetti Toniollo
  • Larissa Cabral Souza
  • Anna Luísa Fernandes

Resumo

A ciência forense é utilizada para análise de vestígios principalmente em crimes violentos, podendo contribuir na definição do perfil dos remanescentes humanos em casos em que o reconhecimento não é possível. O crânio dentre todos os ossos do esqueleto é o elemento mais complexo. Durante o crescimento ele passa por alguns processos, sendo os mais importantes: a erupção dentária, fechamento das fontanelas e das suturas e aumento dos seios. O objetivo do trabalho foi realizar a estimativa da afinidade populacional e idade a partir de análises craniométricas. Foram utilizados os 8 crânios pertencentes ao Laboratório de Anatomia Humana da Universidade de Rio Verde (UniRV), nos quais tanto as características qualitativas quanto as quantitativas foram analisadas. Todas as medidas para análise de afinidade populacional foram realizadas utilizando paquímetros digitais, zerados a cada nova medição, foram observadas características do formato das órbitas oculares, formato da abertura nasal, índices cranianos, ângulo facial de Cloquet. Já na análise de idade, foi observado o fechamento das suturas cranianas. A média de idade observada foi de 57,5 anos, já a afinidade populacional devido à grande miscigenação presente no Brasil não é possível estabelecer uma etnia definitiva, porém, o resultado indica que a maioria das análises foram crânios com predominio de caracteristicas caucasianas. 

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Publicado

2024-01-26

Edição

Seção

Saúde