Respostas fisiológicas de tomates mutantes em ABA sob déficit hídrico
DOI:
https://doi.org/10.29327/1244474.16-91Palavras-chave:
Micro-tom, ácido abscísico, eficiência fotoquímica, estresse hídricoResumo
O déficit hídrico é um dos principais estresses abióticos que limitam o crescimento e a produtividade de culturas. O ácido abscísico (ABA) é um dos principais fatores que contribuem no ajustamento estomático e, consequentemente, na maior eficiência no uso da água pelas plantas. Nesse contexto, objetivou-se com este estudo avaliar as respostas fisiológicas de plantas de microtomateiros mutantes em ABA submetidos a déficit hídrico.Para tanto, foi instalado um ensaio experimental, em sala de crescimento do em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, sendo três genótipos de microtomateiros: cultivar Micro-Tom (MT) selvagem (MTwt); o mutante isogênico MTnotabilis (Mtnot – apresenta 42% ABA); e o transgênico MTsp12::NCED (MTNCED – superexpressa ABA), contando com duas tensões hídricas aos 30 dias após o cultivo (100% e 40% da capacidade de campo), com cinco repetições. Foram realizadas avaliações de fluorescência da clorofila a, potencial hídrico e biometria em plantas após dez dias de exposição as diferentes capacidades de campo. Os dados foram submetidos a análise de variância, e as médias foram comparadas pelo teste Tukey (p<0,05). A exposição de microtomateiros a 40% da capacidade de campo por dez dias promoveu quedas de potencial hídrico, biomassa, bem como promoveu alterações nos parâmetros de fluorescência da clorofila a. O genótipo MT NCED se destacou em relação aos demais por ser capaz de manter o parâmetro Fv/Fm estável em condição de déficit hídrico.