Os Efeitos da compactação do solo nas taxas fotossintéticas e taxa respiratórias do milho, braquiara e colonião.
DOI:
https://doi.org/10.29327/1244474.16-119Palavras-chave:
Manejo de solo, Plantas de cobertura, Fisiologia vegetalResumo
O plantio direto, sem dúvida alguma proporcionou diversos benefícios a agricultura. Um destes é a possibilidade de segunda safra na região do cerrado, porém, a segunda safra intensificou o uso do solo promovendo maior tráfego de máquinas com consequências negativas para o solo, em suas características químicas, físicas e biológicas. Diante disto foi conduzido o experimento para avaliar o efeito da compactação do solo em espécies forrageiras. O trabalho foi conduzido em casa-de-vegetação em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 8 tratamentos, em esquema fatorial 4x2, com 4 repetições. O primeiro fator foi o cultivo das espécies forrageiras: Panicum maximum – BRS Zuri, Urochloa ruziziensis e milho solteiro. O segundo fator constituiu da presença ou ausência de camada compactada compreendida entre 10cm à 15cm de profundidade do vaso. A variável analisada foi as trocas gasosas realizadas pelas plantas. Os dados foram submetidos ao test-t e médias que obteram efeito significativo foram comparados pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados de Urochloa ruziziensis e Panicum maximum apresentaram maior taxa fotossintética nos tratamentos que contavam com solo compactado. P. maximum apresenta boa aptidão para ser cultivado em solo compactado, provando bom potencial para manejo de recuperação de áreas com solo compactado.