Avaliação da utilização de diodos emissores de luz (LEDs) sobre as características morfofisiológicas de plantas de Alternanthera brasiliana Kuntze
DOI:
https://doi.org/10.29327/1244474.16-88Palavras-chave:
Amaranthaceae, Eficiência fotoquímica, Qualidade de luz, Trocas gasosasResumo
As respostas morfofisiológicas das plantas são moduladas não somente pela intensidade, mas também pela qualidade luminosa. A utilização de diodos emissores de luz (LEDs) permite a seleção criteriosa e específica dos comprimentos de onda desejados, diferentemente do que ocorre com as lâmpadas convencionais ou com a luz natural do Sol. Neste estudo objetivou-se investigar a influência da variação da qualidade de luz proporcionada por LEDs sobre as características morfofisiológicas de Alternanthera brasiliana, uma espécie herbácea perene, conhecida pela sua utilização na medicina popular para ações anti-inflamatórias, analgésicas e antivirais. Levanta-se a hipótese de que as características morfofisiológicas desta espécie também sejam influenciadas pela qualidade de luz incidente. Foram testados, sob delineamento inteiramente casualizado, 4 condições de qualidade de luz: Leds brancos, azuis, vermelhos e azuis + vermelhos na proporção 1:1, sob densidade de fluxo de fótons fotossintéticos de 400 µmol m-2 s-1, com seis repetições cada. Aos 70 dias de cultivo foram avaliadas a fluorescência da clorofila a e as trocas gasosas das folhas e índices biométricos como altura de plantas, área foliar, área foliar específica e matéria seca total. Plantas de A. brasiliana apresentaram capacidade de crescer sob ambiente com suprimento de luz totalmente artificial. Contudo, ambientes com qualidade espectral mais ampla, como a proporcionada pela associação de LEDs azuis e vermelhos propiciaram um conjunto de respostas fisiológicas e biométricas que culminaram em maior acúmulo de biomassa.