Medicações empíricas utilizadas para terapêutica da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.29327/1244474.16-9Palavras-chave:
Coronavírus, Uso off-label, Estudos transversais, PandemiasResumo
A infecção pela síndrome respiratória aguda grave de coronavírus 2 (SARS-CoV-2), cujo agente etiológico é o coronavírus, trata-se de um patógeno respiratório altamente contagioso com manifestações clínicas bastante heteróclitas, variando de assintomática, leve, grave e podendo levar a óbito. Ademais, esta entidade clínica, hoje, em contexto de pandemia, ainda não tem uma terapêutica bem estabelecida para a doença pelo coronavírus (COVID-19). Dessa forma, faz-se necessário a persistência em testes com tratamentos medicamentosos para que se exclua aqueles que não forem clinicamente satisfatórios, buscando-se um tratamento mais eficaz com as medicações empíricas e com base no perfil epidemiológico dos pacientes com a COVID-19. Essa pesquisa caracteriza-se como um estudo transversal e qualitativo mediante a análise de prontuários que foram utilizados para traçar as medicações empíricas no tratamento de pacientes com COVID-19, admitidos no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Municipal Universitário (HMU) de Rio Verde-GO. Foram analisados 247 prontuários, em que o grupo dos pacientes que não utilizaram a dexametasona, azitromicina, heparina/clexane e a metilprednisolona tiveram uma taxa média de sobrevida de 58,77%, sendo 9,38% a mais em relação ao grupo que tomaram essas medicações, que equivaleram a uma média de 49,39%. Desse modo, houve uso de medicamentos onde nao se obteve a eficácia esperada, gerando custos desnecessários ao Sistema Único de Saúde enquanto permeava uma pandemia, além de levar a um quadro de possível iatrogenia, prejudicando ainda mais os pacientes internados pela COVID-19.