A prevalência de estresse, ansiedade e depressão em estudantes de medicina do interior de Goiás durante a pandemia do novo Coronavírus

Autores

  • Kemilly Gonçalves Ferreira Universidade de Rio Verde
  • Ana Carolina Moraes de Oliveira
  • Maryanna Freitas Alves
  • Letticia Gonçalves Ferreira
  • Renato Canevari Dutra da Silva
  • Berenice Moreira

DOI:

https://doi.org/10.29327/1244474.16-13

Palavras-chave:

Acadêmicos de medicina, COVID-19, Transtornos mentais

Resumo

Após a elevação do estado de contaminação pelo Coronavírus à pandemia de COVID-19, o mundo enfrentou uma das maiores crises de saúde global da história, fazendo com que todos se adaptassem às medidas de restrições, como distanciamento social e quarentena. Essas medidas estritas associadas à falta de um tratamento medicamentoso comprovadamente eficaz contra o Coronavírus, à demora na vacinação da população mundial, às mudanças para o ensino online, às incertezas sobre o futuro acadêmico e profissional e ao contato direto com os pacientes contribuíram para o desenvolvimento de estresse, ansiedade e depressão em acadêmicos de medicina. Nesse contexto, foi realizado um estudo transversal em uma universidade de Goiás, Brasil, com o objetivo de avaliar a prevalência desses transtornos mentais nos estudantes de medicina que cursavam do primeiro ao oitavo período. A coleta de dados foi realizada de outubro de 2021 a março de 2022 por meio de um formulário online e evidenciou elevadas taxas de estresse (73,49%), ansiedade (53,01%) e depressão (51,81%) em diferentes graus nessa população. Nesse estudo, entre os fatores de risco para o desenvolvimento desses transtornos encontraram-se: ser do sexo feminino, estar na faixa etária de 18 a 24 anos de idade, não estar casado(a), ter a renda familiar diminuída durante o período da pandemia, não praticar atividades físicas e ter privação de sono.

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Publicado

2023-05-11

Edição

Seção

Saúde