A influência da pandemia nos distúrbios alimentares em universitários de Formosa – GO

Resumo

Resumo: Em meio à pandemia, medidas sanitárias tiveram que ser tomadas para o controle do vírus,
como o distanciamento social através do isolamento. Tais restrições causaram perturbações
significativas na vida diária das pessoas, deixando-as deprimidas, solitárias, ansiosas, irritadas e com
insônia; consequentemente, influenciando de forma negativa na relação dos indivíduos com o alimento,
uma vez que esses sentimentos, gerados pela falta da interação social, aumentam ou diminuem o
consumo alimentar. Objetivo: Analisar o impacto da pandemia no desencadear ou piorar de distúrbios
alimentares em acadêmicos de medicina de Formosa – GO, identificando, assim, os principais fatores,
para que se possa organizar medidas preventivas de tratamento e assim essa doença não acabe
evoluindo para panoramas ainda mais negativos, como por exemplo depressão e em último caso
suicídio. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo e descritivo, sendo este na modalidade de
aplicação de questionários (QEWP-A e SCOFF-BR) para cada participante, realizado de forma virtual.
Resultados: De acordo com o SCOFF-BR, 27 pessoas (50%) necessitam de um atendimento
especializado para maiores buscas referentes à sua saúde nutritiva, uma vez que responderam tal
questionário com uma quantidade mínima de 2 pontos. Já através do QEWP-A, notou-se a presença
de 10 indivíduos (18,5%) com distúrbios alimentares. Conclusão: A maioria dos indivíduos
caracterizados como possuindo algum tipo de distúrbio alimentar são do sexo feminino, além disso,
apresentam alterações em todos os quesitos de busca, evidenciando uma interação entre esses
distúrbios e o período de reclusão ocorrido durante a pandemia.