Análise das alterações dos hábitos alimentares e comportamentais durante o período de isolamento social em escolares matriculados em uma escola particular do município de Rio Verde - GO
DOI:
https://doi.org/10.29327/1244474.16-58Palavras-chave:
Comportamento alimentar, Comportamento sedentário, COVID-19, CriançaResumo
O padrão alimentar dos brasileiros passou por intensas modificações em sua composição e práticas, assim como ocorreu em diversos países. Isso se deu, em grande parte, devido ao processo de modernização, que trouxe consigo a cultura dos fast foods e o sedentarismo. Durante o período de isolamento social, devido à pandemia da COVID-19, houve uma intensificação da ingestão de alimentos considerados não saudáveis. Além disso, em consequência da maior permanência dos escolares no ambiente domiciliar e da exposição prolongada dos mesmos à eletrônicos, verificou-se a diminuição de práticas físicas consideradas importantes para o bem-estar. Sendo assim, o presente estudo buscou avaliar as alterações alimentares e comportamentais notadas em crianças entre 9 e 11 anos durante o período de quarentena. A coleta de dados deu-se a partir de formulários eletrônicos e impressos, e preenchidos pelos pais ou responsáveis dessas crianças. Foram analisados dezessete questionários, com faixa etária média de 10 anos. Com base nos dados obtidos, o grupo alimentar mais ingerido foi de frutas, sendo substituído por massas e pães durante o período de quarentena, e acompanhada por uma queda da prática geral de exercícios físicos entre os escolares. Em consonância com esse cenário de modificações, foi notado o desenvolvimento de distúrbios alimentares e comportamentais, sendo o ganho de peso e a ansiedade relatados pelos pais ou responsáveis.