Transmissão Vertical na COVID- 19: Uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.29327/1244474.16-38Palavras-chave:
Covid-19., Gravidez., Neonatos., Prematuros., Transmissão Vertical.Resumo
Devido ao cenário de pandemia, observou-se que o novo coronavírus é uma doença altamente contagiosa, motivo pelo assolou o mundo todo. As gestantes são consideradas grupo de risco, pois são inúmeras as alterações fisiológicas que acontecem no organismo materno, contribuindo para o agravo da doença. Concomitante a isso, é de suma importância abordar essa classe, pois ainda há muitas incertezas acerca de uma possível transmissão vertical. Por conseguinte, as publicações selecionadas foram relatos de casos no mundo todo, evidenciando uma possibilidade de infecção transplacentária. Desse modo, foi realizada uma revisão sistemática buscando-se artigos nas bases de dados Cinahl, Embase, Web of Science e Pubmed (Medline), por meio da utilização de descritores Mesh/Decs, onde foram encontrados 350 artigos e selecionados 15, a fim de buscar as evidências disponíveis relacionando infecção transplacentária na COVID-19. Para a busca foi considerada publicações cientificas entre o ano de 2020 a 2021. Constata-se que, neste estudo de revisão, 11 dos 15 artigos selecionados observou-se uma tendência de possível transmissão vertical. Houve pequena porcentagem de neonatos que testaram positivo para COVID-19, porém esses casos não foram atribuídos à transmissão vertical. Dessarte, o presente estudo teve como finalidade elucidar as evidências científicas sobre essa forma de contágio com o intuito de estabelecer um consenso pré-definido, além de auxiliar na tomada de decisões pelos profissionais de saúde, bem como no desenvolvimento de possíveis estratégias de prevenção no processo saúde-doença.