Perfil epidemiológico das internações por anemia ferropriva no estado de Goiás de 2015 a 2021

Autores

  • João Vittor Fonseca Pio UniRV
  • Marina Naressi de Castro
  • Pedro Afonso Barreto Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.29327/1244474.16-76

Palavras-chave:

Anemia por deficiência de ferro, Hematolgia, Epidemiologia

Resumo

Anemia é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como níveis de hemoglobina inferiores aos de referência, de acordo com idade e sexo, sendo uma das condições mais prevalentes globalmente. A deficiência de ferro, é a principal causa de anemia, logo a anemia ferropriva é sua mais prevalente. Essa condição comumente está associada com prejuízo do desenvolvimento psicomotor de crianças, depressão, diminuição da resistência à infecções, ou mesmo morte. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi analisar o perfil epidemiológico dos pacientes internados por anemia ferropriva no estado de Goiás no período de 2015 a 2021. Trata-se de um estudo epidemiológico e retrospectivo, com coleta de dados secundários. Também foram coletados dados sobre o Brasil. Foram analisadas 2.308 internações, das quais 76 evoluíram para óbito. A média de casos foi de 329,71 por ano, próxima da média nacional. Houve maior número de internações e óbitos nas faixas etárias de 70 a 79 anos, 40 a 49 anos e 80 anos e mais.Os idosos representaram 68,42% dos casos. O sexo feminino representou 55,26% do total de internações no estado. Nacionalmente, o número também foi maior entre as mulheres. Em Goiás, houve maior número de óbitos no sexo masculino, com diferença de 0,26% entre os homens e mulheres. Os indivíduos pardos foram os mais acometidos, representando 38,34% do total. O conhecimento do número de internações e óbitos nos idosos é valioso e deve chamar atenção e propiciar um melhor cuidado a esse grupo, com foco na identificação precoce e tratamento dessa doença.

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Publicado

2023-05-11

Edição

Seção

Saúde