Prevalência de infecções sexualmente transmissíveis em residentes de clinicas terapêuticas do interior de Goiás, Brasil.

Autores

  • Thais Almeida Muniz Alves Universidade de Rio Verde
  • Ana Cleides Pereira dos Santos
  • Cristhiane Campos Marques
  • Elton Brás Camargo Júnio
  • Berenice Moreira

Palavras-chave:

Vulnerabilidade. Grupos de risco. Saúde pública.

Resumo

Resumo: As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são um grande problema para a saúde pública mundial, as infecções podem ser causadas por mais de 29 patógenos bacterianos, virais e parasitários tendo a principal via de transmissão, o contato sexual (oral, anal e vaginal) sem o uso de preservativos. Objetivo: identificar as características socioeconômicas, comportamento sexual e a prevalência de Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV), Sífilis e Hepatites B e C em pessoas residentes em clínicas terapêuticas do interior do Centro-Oeste Brasileiro. Métodos: Estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa realizado no município do interior do estado de Goiás, Brasil. A população-alvo do estudo consistiu em pessoas residentes em comunidades terapêuticas da cidade. A amostra foi do tipo não probabilística, composta por 120 participantes, que estavam em tratamento para dependência de álcool e drogas. Resultados: Houve uma predominância do sexo masculino, média de 43,25 anos, de 1 a 11 anos de estudo, cor parda/preta (80%), usou de álcool alguma vez na vida (95,8%) e drogas (71,7%). A prática Heterossexual foi referida por (93,3%), o não uso de preservativo com parceira sexual fixa e ocasional (83,3%). Mencionaram no total (5%) ter tido alguma IST na vida, (23,3%) relata não ter feito o uso de preservativo na primeira relação sexual. A prevalência do HIV foi de (0,8%), sífilis (11,7), hepatite B (1,7%) e hepatite C (3,3%). Conclusão: Evidenciou-se no presente estudo práticas sexuais de risco que favorecem vulnerabilidades para as IST como o não uso de preservativo nas relações sexuais com suas parcerias sexuais fixas ou ocasionais. Em relação aos aspectos epidemiológicos, podemos notar a baixa escolaridade da maioria dos participantes.

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Publicado

2023-05-11

Edição

Seção

Saúde