Neurossífilis: Aspectos Clínico-Epidemiológicos de Pacientes Atendidos em um Hospital Especializado no Estado de Goiás

Autores

  • Jordy Pierre Carvalho Rezende Participante do PIVIC da Universidade de Rio Verde, discente do curso de Medicina da Universidade de Rio Verde – Campus Aparecida de Goiânia - Goiás, Brasil https://orcid.org/0000-0003-1909-0029
  • Jordana Vieira Ribeiro Discente do curso de Medicina da Universidade de Rio Verde – Campus Aparecida de Goiânia - Goiás, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5074-2825
  • Camila Freire Araújo Coorientadora, docente do curso de Medicina da Universidade de Rio Verde, Campus Aparecida de Goiânia- Goiás, Médica infectologista do Hospital Estadual de Doenças Tropicais Anuar Auad (HDT-GO).
  • Hidelberto Matos Silva Orientador e docente do curso de Medicina da Universidade de Rio Verde – Campus Aparecida de Goiânia GO, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.29327/1244474.16-68

Palavras-chave:

Neurossífilis, Perfil Epidemiológico, Sífilis

Resumo

A sífilis é uma doença de transmissão principalmente pela via sexual e nos últimos anos observa-se um crescimento significativo no número de casos, sendo   considerada um problema de saúde pública. Clinicamente pode apresentar-se com manifestações locais ou sistêmicas, e a Neurossífilis é um exemplo de uma forma clínica grave da doença. O objetivo deste estudo é descrever o perfil epidemiológico e os aspectos clínicos dos pacientes diagnosticados com Neurossífilis em um hospital de referência em doenças tropicais no estado de Goiás. O método de pesquisa utilizado foi observacional descritivo retrospectivo, quantitativo e qualitativo, onde foram analisados prontuários de pacientes atendidos e diagnosticados com Neurossífilis em um hospital de referência em doenças tropicais no estado de Goiás. De acordo com os dados coletados, entre os anos de 2009-2019, de 1258 pacientes diagnosticados com sífilis no hospital de referência, 29 destes tinham Neurossífilis. Dentre eles, 21 (72,4%) eram do sexo masculino e oito (27,6%) do sexo feminino, os quais apresentaram uma média de idade de 36 anos (±07,071). Os pacientes foram diagnosticados, em maior parte, pela testagem do VDRL no líquor (62%). Além disso, notou-se que 75,8% dos casos eram de pessoas vivendo com o vírus HIV (PVHIV). Por fim, os aspectos clínicos mais observados foram a cefaléia e a redução da acuidade visual.

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Publicado

2023-05-11

Edição

Seção

Saúde